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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

INEM pretende que Técnicos de Emergência possam administrar medicação pelas vias SC, IM e EV



No seu Plano Estratégico, o INEM pretende que futuramente técnicos com uma formação de 300 horas possam: "Preparar e administrar medicação pelas vias subcutânea, intramuscular, intravenosa e rectal, sob supervisão médica”A APE concorda que pode haver algum benefício para o utente na introdução de alguma administração de terapêutica na rede de ambulâncias pré-hospitalar.


É nossa opinião que seria pelas vias inalatória e per os que este benefício poderia ser encontrado no pré-hospitalar sendo que, curiosamente, o INEM não prevê estas duas vias de administração para os TEPH. A administração de terapêutica inalatória nos doentes respiratórios e de terapêutica no controlo da hipertensão ou no doente com dor torácica, sob protocolos validados, poderiam ser uma mais-valia na rede pré-hospitalar de ambulâncias. Aliás, as guidelines do ERC para 2010 sugerem já a administração do AAS na abordagem pré-hospitalar do doente com dor torácica, independentemente de qualquer orientação clínica do CODU ou Dispatcher. Por outro lado, estas mesmas guidelines desaconselham a administração de nitratos peros ou sublinguais com fins diagnósticos.


Já relativamente à administração de terapêutica pelas vias subcutanea, intramuscular e intravenosa, para além de implicarem elevados indices de destreza técnica na colocação de acessos venosos ou intra-ósseos, implicam também elevados conhecimentos de farmacodinâmica. A APE recorda que, no passado, já foi tentada pelo INEM esta estratégia de administração de terapêutica por vias invasivas, tendo sido abandonada posteriormente pelo Instituto por erros ocorridos. É legítimo pois a APE interrogar se será seguro para o utente, para além das questões éticas e legais que se levantam, a introdução destas técnicas de administração terapêutica no pré-hospitalar, sobretudo se não forem feitas por enfermeiros com experiência clínica.


Para além do mais, quando o INEM assume que deverá existir supervisão médica destes actos praticados. Mas que tipo de supervisão? No local da ocorrência? Através da Central? Que tipo de supervisão pode ser feita através do CODU de actos praticados à distância? Para além do mais, a APE recorda que são os enfermeiros os profissionais que detêm maior prática no estabelecimento de acessos venosos periféricos, embora este seja um acto médico delegado. Recordamos tambèm que um médico na central não consegue estabelecer qualquer tipo de supervisão sobre um acto técnico estabelecido no local da ocorrência. Prova disso é o facto do sistema de câmaras integradas no projecto SIV nunca funcionou. E prova também é que o INEM não dispoe de nenhum programa de auditoria interno que permita o controlo dos actos praticados nem a avaliação de desempenho dos seus profissionais.

sábado, 23 de outubro de 2010

Posição da APE relativamente à exclusão de Enfermeiros dos CODU

Tal como explanado no Plano Estratégico do INEM, e bem, para os TEPH,
observando os ganhos na qualidade do desempenho por via da rotação
dos profissionais entre a Central de Emergência e a prestação de cuidados
de socorro no terreno, naturalmente o mesmo princípio se aplica aos
enfermeiros. O correcto aconselhamento e encaminhamento dos meios
SIV, por meio de um vocabulário similar e reconhecido entre pares, a
diferenciação ao aconselhamento dos vários meios SBV que necessitam de
passar dados e a correcta triagem e encaminhamento de vias verdes
(AVC e Coronária) são 3 áreas em que os enfermeiros são,
indiscutivelmente, uma mais-valia relativamente ao desempenho
produzido por qualquer TOTE ou, futuramente, TEPH, para além de que
prestam um apoio inegável aos Médicos CODU, libertando estes para um
maior controlo e apoio à triagem realizada pelos TOTE.
O argumento apresentado no Plano Estratégico referente à concorrência
entre Médico e Enfermeiro no CODU e à inexistencia de exemplo
semelhante em modelos europeus revela falta de criatividade e até, diga-se,
algum autismo. Médicos, Enfermeiros e TOTES complementam-se
podendo emprestar ao modelo português um exemplo de singularidade,
complementaridade e, sobretudo, qualidade ao trabalho desenvolvido
pelo CODU.
A APE convida o INEM, antes de se apoiar unicamente em cópia ou análise
de modelos externos, em analisar o trabalho desenvolvido nos últimos dois
anos pelos Enfermeiros no CODU, uma vez que esses profissionais,
trabalhando sempre sob condições precárias e com atrasos sucessivos de
pagamento, sempre garantiram a operacionalização da escala e com
elevados niveis de produtividade. A exclusão dos Enfermeiros do CODU é,
em nossa opinião, um erro estratégico claro que fragiliza o desempenho do
CODU e o torna mais permeável a erros.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

6ªas Jornadas de Cuidados Intensivos









Realizar-se-ão em Outubro as 6ªas Jornadas em Enfermagem de Cuidados Intensivos



quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Programa Definitivo Jornadas de Urgência

25 de Março, 5ª Feira

09h 00mAbertura do Secretariado
09h 30mSessão de Abertura
Dr. Rui Prudêncio – Comissão Parlamentar da Saúde
Enfª Marília Viterbo de Freitas – Presidente da APE
Enfª Dulce Gonçalves – Comissão Organizadora
10h 00m – Mesa: Novas Realidades do Trauma
Riscos Nucleares, biológicos e químicos - Enfº Paulo Renato – H. da Força Aérea
Haiti... e depois da terra tremer - Enfº Luís Ladeira – H. Stª Maria
Gestão de cenários multivitimas: experiência de Israel - Enfº Pedro Vasconcelos e enfº Pedro Antunes – H. S. Francisco Xavier
11h 00m – Café
11h 15m – Abordagem de enfermagem à criança queimada em situação de urgência
- Enfª Sara Gomes - H. de Santa Cruz
11h 40m – Os pais como parceiros no cuidar - Enfº Diogo Alexandre – H. D. de Santarém
12h 00m – O meu sentir: uma experiência como mãe e enfermeira - Enfª Paula Poção – H. CUF Descobertas
12h 15m – Mensagem jovem: consulta de enfermagem ao adolescente - Enfª Lina Pereira – C. S de Linda-a-Velha
12h 30m – Almoço
14h 30m - Mesa: Gestão de Risco em Enfermagem
Moderadora: Luísa Caldas – H. CUF Descobertas
Da utilização de metodologias de trabalho coerentes à gestão do risco: a triagem na Urgência Pediátrica - Enfº Sérgio Canas – H. S. Francisco Xavier
Coagulopatia intravascular disseminada: uma emergência na sala de partos - Enfª Cristina Castel Branco – H. CUF Descobertas
Incidentes críticos/Erro terapêutico - Enfª Rita Rego – H. CUF Descobertas
15h 45m - Intervalo para café
16h 00m – Do erro em enfermagem à segurança do cliente no Serviço de Urgência - Enfª Luísa Caldas - H. CUF Descobertas
16h 20m – Comunicações Livres e apresentação de Posters
17h 30m – Encerramento dos trabalhos

26 de Março, 6ª Feira

09h 00m – Fluxos migratórios e o cuidar - A cultura indiana - Enfª Camala Liladar – H. S. Francisco Xavier
10h 00m – Simpósio GlaxoSK: Vacina para a doença pneumocócica invasiva: mais protecção!
11h 00m – Café
11h 30m – Perturbação traumática em enfermeiros do Serviço de Urgência - Enfº Raul Cordeiro – ESE de Portalegre
12h 00m –Via Verde na Saúde: Da organização dos cuidados aos benefícios para os clientes:
Protocolos Clínicos - Drª Fátima Grenho – H. S. Francisco Xavier
Intervenções de Enfermagem - Enfº Paulo Félix – H.S. Francisco Xavier
12h 45m – Almoço
14h 30m – Reorganização dos serviços de Urgência face à gripe A

- Enfº Pedro Simões - Saúde 24
- Enfº Carlos Parente – H. Curry Cabral
- a confirmar – Agrupamento dos C. S. de Oeiras
- Enfº José Coelho – H. CUF Descobertas
15h 45m – Acompanhar a família na hospitalização da criança: uma abordagem orientada para a resiliência - Enfª Rosário de Almeida – H. S. Francisco Xavier
16h 00m – Intervalo para café
16h 15m – CIPE/SAPE em contexto de urgência
- Enfª Sílvia Costa e Enfº Luís Cordeiro – H. D. de Santarém
16h 40m – Acolhimento do doente e família no Serviço de Urgência - A confirmar – H. S. Teotónio - Viseu
16h 15m – Comunicações Livres e apresentação de Posters
17h 30m – Encerramento dos trabalhos

27 de Março, Sábado

09h 30m – Enfermagem Forense – uma nova abordagem - (a confirmar)
10h 00m – Transporte do R.N. de alto risco em segurança - Enfª Custódia Tanganho – Maternidade Dr. Alfredo da Costa
10h30m – Transporte do Doente Critico - (a confirmar)
11h 00m – Café
11h 15m – Da ética do cuidado em Enfermagem
Moderador - Enfª Maria João Santos – UATLA
Abordagem Ético-legal do Consentimento Informado - Jurista Cíntia Águas
Consentimento Informado à criança/ família em Serviços de Urgência - Enfª Fernanda Reino – H. CUF Descobertas
A vulnerabilidade nos cuidados neo-natais - Enfª Joana Mendes – H.S. Francisco Xavier
12h 15m – Entrega dos prémios
12h 30m – Sessão de Encerramento

Curso Segurança no Transporte do Doente Crítico

INFORMAÇÕES

A realização do Curso "Segurança no Transporte do Doente Crítico" destina-se preferencialmente a Enfermeiros e Estudantes do 4º Ano do Curso de Licenciatura em Enfermagem e tem por objectivo dotar os formandos dos conhecimentos que lhes permitam acompanhar o Doente Crítico com a máxima segurança e sem dificuldades pessoais, no Transporte Inter e Intra Hospitalar.

Neste sentido, para o Curso Básico de 8 horas foram definidos conteudos teóricos que serão ministrados em Sala (4 horas), após o que se seguirá uma metodologia prática (4 horas), com treino em bancas e ambulância. No final da Formação será feita uma avaliação e entregue um certificado aos fomandos que obtiverem aproveitamento.

Os conteúdos programáticos respondem a questões que vão desde a decisão de transporte, às complicações que podem surgir durante o processo, passando pelas competências do enfermeiro na organização do transporte, material e instrumentos básicos, registos e outros. As práticas serão baseadas em casos clínicos, permitindo treinar as competências teóricas adquiridas.

A equipa de formadores é coordenada pela Enfermeira Luisa Caldas (Mestre em Intervenção Socio Organizacional na Saúde, Pós Graduada em Gestão para Executivos da JMS, Enfermeira Chefe do Serviço de Urgência Geral e Pediátrica do Hospital CUF Descobertas e Enfermeira Responsável pela Gestão de Risco e Controlo de Infecção. Contamos com enfermeiros formadores com vasta experiencia de Enfermagem em Serviços de Urgência e em Atendimento Pré-Hospitalar.

A Associação Portuguesa de Enfermeiros e a Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias certificam este curso.

DATA: 24 de Março

Horário: Das 8h30m às 18h00m

Local: Escola Superior de Enfermagem de Lisboa - Polo Artur Ravara

Número de Participantes: 16 a 20

Preço: 80 Euros

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

IX Jornadas Nacionais de Urgência / Emergência

A APE está a organizar as IX Jornadas Nacionais de Urgência / Emergência, que irão ter lugar nos dias 25, 26 e 27 de Março no Auditório da Escola Superior de Enfermagem de Lisboa - Polo Artur Ravara, no Parque das Nações.

Serão abordados nestas Jornadas vários temas que são do interesse dos enfermeiros em geral, mas muito particularmente de todos os enfermeiros que trabalham na área da Urgência / Emergência, tanto ao nível pré-hospitalar como intra-hospitalar.

No dia 24 realizar-se-á o evento formativo Pré-Congresso: Curso Básico de Segurança no Transporte do Doente Crítico.

A data limite de envio de trabalhos (posters ou comunicações livres) é o dia 28 de Fevereiro.


Informações adicionais podem ser conseguidas através do mail: jnue.ape@gmail.com


Download Ficha de Inscrição


Download Formulário de Resumos




Download Regulamento de Apresentações

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ORGANIZAÇÃO

De acordo com os seus estatutos, a administração da APE é constituída pela Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal.
Os actuais corpos gerentes são:
Assembleia Geral
Presidente - Maria Dulce Mendes Gonçalves
Secretária - Maria Isabel Soares
Vogal - Ana Cristina Daniel Prata
Direcção
Presidente - Marília Pais Viterbo de Freitas
Secretário - João José Santos Fernandes
Tesoureiro - Pedro Filipe Vasconcelos
Vogal - Alexandra Tereso
Vogal - Luisa Matado Caldas
Conselho Fiscal
Presidente - Marta Lima Basto
Secretário - Ilda Real Ribeiro
Vogal - Luís Tavares