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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ORGANIZAÇÃO

De acordo com os seus estatutos, a administração da APE é constituída pela Assembleia Geral, a Direcção e o Conselho Fiscal.
Os actuais corpos gerentes são:
Assembleia Geral
Presidente - Maria Dulce Mendes Gonçalves
Secretária - Maria Isabel Soares
Vogal - Ana Cristina Daniel Prata
Direcção
Presidente - Marília Pais Viterbo de Freitas
Secretário - João José Santos Fernandes
Tesoureiro - Pedro Filipe Vasconcelos
Vogal - Alexandra Tereso
Vogal - Luisa Matado Caldas
Conselho Fiscal
Presidente - Marta Lima Basto
Secretário - Ilda Real Ribeiro
Vogal - Luís Tavares

terça-feira, 11 de agosto de 2009

OBJECTIVOS

A APE, propõe-se, entre outros, os seguintes objectivos:
  • Promover as acções mais convenientes junto da comunidade utilizando os meios de comunicação disponíveis por forma a obter-se a dignificação da profissão e o reconhecimento do ESTATUTO DE ENFERMEIRO.
  • Colaborar com as organizações de profissionais de saúde, sindicais ou outras, com especial relevância para os sindicatos de enfermagem.
  • Fomentar e colaborar em estudos específicos respeitantes à educação e ao exercício profissional.
  • Colaborar e realizar acções de formação profissional, numa perspectiva de educação permanente, tendente a valorizar e prestigiar a actividade do enfermeiro.

HISTÓRIA

A Associação Portuguesa de Enfermeiros, de início denominada Associação das Enfermeiras e dos Enfermeiros Portugueses, foi criada em 1968, depois de alguns anos de trabalho de um grupo de enfermeiros do qual fizeram parte:
Beatriz Plácido de Mello Correa, Crisanta Monteiro Regala, Emília Maria Costa Macedo, José Pinto Teles, Louise Margarida C. Da Cunha Teles, Manuel Leitão Branco, Mª Emília Franco Henriques, Mª Fernanda da Silva Rezende, Mª José Moniz Pereira, Mª Madalena Taveira, Mª Palmira B. Bruto da Costa
Os primeiros Estatutos foram aprovados pelo Ministério da Educação, de acordo com a lei então em vigor, em 11 de Janeiro de 1968 e publicados em Diário do Governo (III Série nº102), em 29 de Abril de 1968. Os primeiros corpos gerentes eleitos foram homologados em 12 de Setembro de 1968 e a tomada de posse realizou-se no dia 2 de Dezembro do mesmo ano. A primeira Presidente da Direcção de Associação foi a Enfermeira Crisanta Monteiro Regala, na época docente na Escola Técnica de Enfermeiras do Instituto Português de Oncologia. De entre os fins da Associação destacam–se os seguintes:
  1. promover a actualização e aperfeiçoamento permanente das técnicas e dos conhecimentos da enfermagem;
  2. realizar cursos para a difusão das modernas técnicas de enfermagem;
  3. estabelecer relações com instituições similares tanto nacionais como estrangeiras;
  4. colaborar com o Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE) na prossecução dos seus fins próprios.
Os Estatutos estabelecem que só podem ser associados os enfermeiros e enfermeiras portugueses cujos cursos deem acesso à carreira de enfermagem e habilitem ao prosseguimento de estudos a nível superior. Em 29 de Junho de 1969, no Congresso Quadrienal do CIE, no Canada, a Associação tornou-se membro daquela organização intenacional. Em 1979 integrou o grupo de Enfermeiras Investigadoras da Europa. Em 1986 tornou-se membro do Comité permanente de Enfermeiras da Comunidade Económica Europeia, hoje União Europeia. Foi membro fundador da Fundação Ibero-Americana de Enfermagem e finalmente, em 1993, assinou a Declaração de Princípios que preside ao Forum de Enfermagem da OMS e das Associações Mundiais de Enfermeiros.
Em 1979, mercê das mudanças sociais e profissionais ocorridas após o 25 de Abril de 1974, a Associação iniciou o estudo para a mudança dos estatutos. Os novos estatutos foram aprovados em Assembleia Geral em 1982 e publicados em D.R. (III Série, nº 13) em 17 de Janeiro de 1983. A Associação passa a designar-se por Associação Portuguesa de Enfermeiros (APE), e dela podem fazer parte os enfemeiros habilitados com o Curso de Enfermagem Geral ou com o seu equivalente legal. No Artº 3º está expressa a finalidade da Associação:
Defender os valores sociais, culturais, éticos, técnicos e humanos da profissão de enfermagem, visando participar na melhoria de prestação de completos cuidados de enfermagem aos três níveis de prevenção: Primária, secundária e terciária – a todos os clientes independentemente de raça, religião, côr, opinião política ou condição socio-económica.
Desde a sua criação e até hoje, a APE tem desenvolvido acções de formação contínua para enfermeiros, de curta, média e longa duração, procurando abrager uma vasta gama de assuntos de interesse para o desenvolvimento das competências dos enfermeiros, para além de organizar jornadas, encontros e conferências de ãmbito nacional. De salientar a organização em 1973 do 1º Congresso Nacional de Enfermagem, em colaboração com a Associação Católica de Enfermeiros e Profissionais de Saúde, em Lisboa, actividade essa que mobilizou pela primeira vez uma larga gama de profissionais e que permitiu tanto a discussão de problemas da profissão como favoreceu o relacionamento de enfermeiros com diferentes experiências de vida e de trabalho. Também em 1981 fez parte da Comissão Organizadora do 2º Congresso Nacional de Enfermagem, congresso este que foi organizado por Associações e Sindicatos de Enfermagem. Iniciou a sua actividade editorial publicando uma revista, “ENFERMAGEM”, desde 1985 e livros da autoria de enfermeiros portugueses que abordam temas que a APE considera de grande interesse para o desenvolvimento técnico, científico e humano da profissão. Elabora pareceres sobre a política de ensino, de saúde e de exercício profissional sempre que o considera oportuno. Colabora com as organizações profissionais de enfermeiros existentes em Portugal, Associações de Enfermeiros, Ordem dos Enfermeiros e Sindicatos de Enfermeiros, sempre que se entende útil e adequado face aos problemas existentes. A nível internacional participa nas reuniões dos varios grupos de que faz parte, dá pareceres, elabora textos e organiza reuniões internacionais em Portugal. A Ordem dos Enfermeiros criada em 2000, reivindicou a representação internacional argumentando ser a entidade representativa de todos os enfermeiros portugueses. Depois de um processo de discussão e de negociação que decorreu entre 2001 e 2002 e em que participaram a Ordem dos Enfermeiros, as Associações Nacionais de Enfermeiros e os Sindicatos de Enfermeiros, processo que foi acompanhado pelo Conselho Internacional de Enfermeiras (CIE), através da vinda a Portugal da Directora Executiva daquela organização internacional, Drª Judith Oulton, a APE concordou que a Ordem dos Enfermeiros reunia condições para passar a ser membro do CIE e, consequentemente, das outras organizações internacionais de enfermeiros. Foi acordado que o Modelo de Afiliação fosse o Modelo de Colaboração, pelo que foi assinado um Protocolo de Adesão das Organizações Profissionais de Enfermeiros existentes em Portugal ao referido modelo. Assim, foi criado o Forum Nacional de Organizações Profissionais de Enfermagem (FNOPE), com objectivos ligados à actividade internacional, que reúne as seguintes doze entidades:
  • Associação Portuguesa de Enfermeiros (APE);
  • Associação de Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses (AESOP);
  • Associação Portuguesa de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação (APEEER);
  • Associação de Enfermeiros Especialistas de Enfermagem Obstétrica (AEEEO);
  • Associação de Enfermeiros Directores (ADE);
  • Associação Nacional de Enfermeiros do Trabalho (ANET);
  • Associação Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplante (APEDT);
  • Associação para o Desenvolvimento da Enfermagem do Norte Alentejano (ADENA);
  • Associação de Enfermeiros Especialistas em Enfermagem Medico-Cirúrgica (AEEEMC);
  • Ordem dos Enfermeiros (OE);
  • Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP);Sindicato de Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira (SERAM).
A APE continua deste modo ligada à actividade internacional ainda que de modo diferente.